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Publicado em: 2016-12-07
CONCERTOS de NATAL
em Lisboa e noutros locais

Concertos de Natal gratuitos voltam às igrejas de Lisboa

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Natal em Lisboa (det.) | Gonçalo Viana | D.R.

A Câmara Municipal de Lisboa inaugura no próximo dia 3 de dezembro o ciclo de concertos de Natal, que, além das igrejas, chegará pela primeira vez a outros locais da capital, sempre com entrada gratuita.

À audição junta-se o «convite à descoberta do rico património eclesiástico de vários pontos da cidade – com igrejas de Marvila ao Lumiar, do Bairro Alto à Graça», sublinha um comunicado enviado hoje ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

«O repertório espelha a diversidade das tradições natalícias de várias geografias, com cânticos de Natal romenos e australianos, passando pelos clássicos alemães e pelo cancioneiro tradicional português», acrescenta a nota.

 

1 de dezembro
Museu de Lisboa-Santo António

O Museu de Lisboa–Santo António propõe aos mais novos a construção de um presépio em cortiça, iniciativa que se repete nos dias 4, 8 e 11, às 11h00, e a 17, às 15h00.

 

3 de dezembro
Igreja de S. Vicente
21h30

Este concerto apresenta, pela primeira vez o grupo romeno Vivarte, que tocará cânticos de natal tradicionais do país, bem como clássicos de Mozart ou Schubert. 

A igreja de São Vicente, onde o Coro Vivarte promete levar a “Boa Nova”, é considerada uma das grandes obras arquitetónicas da Dinastia Filipina e serviu como modelo para as construções religiosas seguintes. A igreja possui um notável recheio artístico do século XVII, período reconhecidamente rico para as artes, com peças de azulejaria barroca
e pinturas de artistas renomados.

 

4 de dezembro
Igreja de S. Nicolau
16h00

O Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa propõe uma seleção que «pretende dar uma perspetiva da música escrita para a quadra do Natal, através dos séculos».  

«Começando no Canto Gregoriano e viajando até aos nossos dias, poderemos ouvir música de tradição tanto popular como erudita, criada por autores anónimos e outros consagrados, acompanhada pelo som do belíssimo órgão da igreja, datado de 1835 e originário do convento de Xabregas», refere a página do ciclo.

Na igreja de S. Nicolau pode admirar-se a nave, «decorada com pinturas de António Manuel da Fonseca, representando ao centro as Virtudes Teológicas – a Fé, a Esperança e a Caridade», com as restantes pinturas a ilustrar cenas da vida do santo que dá nome à igreja.

 

7 de dezembro
Cine-Teatro Capitólio
21h30

O programa para o recém-inaugurado Capitólio «cruza o fado, o canto lírico e músicas tradicionais de Natal», nas vozes da fadista Teresa Tapadas e da soprano Filipa Lopes, acompanhadas ao piano por Pedro Vieira de Almeida.

«Um espetáculo original, que junta fados e obras do cancioneiro popular português com outras de compositores clássicos», e que será seguido por uma segunda parte, marcada para 16 de dezembro, na igreja de Santo Agostinho de Marvila.

 

9 de dezembro
Igreja de S. Roque
21h30

As "Cantigas de Santa Maria", conjunto de canções sacras do século XIII com textos em galaico-português, constituem o núcleo deste concerto.

«Trata-se de canções monofónicas dedicadas a Maria, mãe de Jesus, e dividem-se em dois géneros: cantigas de louvor e relatos de milagres. Este último é particularmente fascinante pela variedade e pormenor dos relatos. Estas canções religiosas vivem de um forte impulso narrativo: contam histórias, um traço ancestral que aqui serviria para unir as pessoas e a comunidade.»

A igreja de S. Roque, que remonta ao século XVI, foi a primeira dos Jesuítas «a ser desenhada no estilo “igreja-auditório”, concebida especificamente para a pregação». «Com uma fachada simples e austera, segundo os cânones impostos pela igreja então reformada, tem um interior composto por talha dourada, pinturas e azulejos, constituindo um importante museu de artes decorativas maneiristas e barrocas.»

Nota: levantamento de bilhete (dois por pessoa) na receção do Museu de São Roque, no próprio dia, das 10h00 às 21h00.

 

10 de dezembro
Igreja do Colégio de S. João de Brito
16h00

Sophia de Mello Breyner e o poema "A paz sem vencedores e sem vencidos" é o mote deste concerto, que apresentará «clássicos internacionais como “Joy to the World” – que no final do século XX era o hino natalício mais gravado na América do Norte –, pela famosa canção “Happy Xmas (War is Over)”, de John Lennon (gravada originalmente para ser uma canção de protesto contra a Guerra no Vietname que foi, com o tempo, transformada num hino natalício), até canções tradicionais portuguesas, como "José embala o Menino", uma música de embalar originária da antiga freguesia de Monsanto (Idanha-a-Nova), que se converteu em banda sonora de muitos Natais».

Na segunda parte do concerto, intitulada "Cantar a fé", os Pequenos Cantores do Conservatório Nacional, grupo de alunos com idades entre os 10 e 14 anos, interpretam temas da várias tradições, do judaísmo ao cristianismo, passando pelo continente africano.

A igreja do Colégio de São João de Brito está «edificada num local com tradição musical: foi construída sobre a quinta e o solar da família Stromp, no Lumiar, onde em princípios de 1846, Franz Liszt encantava a família com serões de piano».

 

11 de dezembro
Igreja da Graça
16h00

Com o "Natal em dois hemisférios", o Coro Ricercare propõe música coral de Portugal e da Austrália, incluindo a integral da “Primeira Cantata do Natal”, de Fernando Lopes-Graça, «que faz o elogio do canto tradicional português num desfiar de melodias de Natal, recolhidas de norte a sul do país e arranjadas pelo génio de um dos mais importantes compositores portugueses do século XX».

A igreja da Graça oferece ao visitante a oportunidade de contemplar o seu património de azulejos, extensível ao antigo convento, classificados como Monumento Nacional.

 

13 de dezembro
Cinema S. Jorge
21h30

«Maligayang Pasko!», assim se diz «feliz Natal» no idioma tradicional filipino, a propósito da homenagem à professora de origem filipina Teresita Gutierrez Marques, que se despede das suas funções letivas. «Durante quatro décadas, desde que se radicou em Portugal, foi com ela que milhares de alunos do Conservatório Nacional tiveram a oportunidade de aprender e desenvolver a arte da prática coral.»

«Neste concerto atuam várias formações da Escola de Música do Conservatório Nacional – Orquestra Sinfónica, Pequenos Cantores, Musaico e Coro Geral, interpretando um repertório que passa pelos clássicos natalícios russos, alemães, checos ou portugueses.»

 

15 de dezembro
Aeroporto Humberto Delgado (átrio das chegadas)
19h30

Trinta e cinco jovens convidam os passageiros que chegam a Lisboa e as pessoas que os aguardam a apreciar alguns «instantes de alegria e ternura». O programa prevê cantos natalícios de países como a Hungria, Colômbia, Finlândia, Argentina e Israel.

 

16 de dezembro
Igreja de Santo Agostinho de Marvila
21h30

Segunda parte do concerto apresentado no dia 7, no Capitólio, com a fadista Teresa Tapadas, a soprano Filipa Lopes e Pedro Vieira de Almeida ao piano, num repertório que «cruza o fado, o canto lírico e músicas tradicionais de Natal».

A igreja de Santo Agostinho, ainda «desconhecida de muitos lisboetas», é «um dos mais belos templos seiscentistas que sobreviveram ao terramoto de 1755. O interior da igreja é particularmente majestoso, com um revestimento interior composto por grandes painéis de azulejos figurativos e pinturas que ilustram cenas da vida religiosa, tendo toda a nave em talha dourada».

 

17 de dezembro
Igreja de S. Domingos
21h30

«A Orquestra Sinfónica e o Coro da Escola Superior de Música de Lisboa apresentam um programa integralmente preenchido por obras corais sinfónicas de três dos maiores representantes do romantismo alemão: Robert Schumann, Johannes Brahms e Felix Mendelssohn. Este movimento artístico, político e filosófico, surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa, alicerça-se nos mais fortes valores da vida subjetiva: a fé, o sonho, a paixão e a saudade.»

Monumento Nacional, a igreja de S. Domingos, construída no final do séc. XIII, «sobreviveu a terramotos, massacres e incêndios», tendo beneficiado de várias reconstruções. «Nos dias de hoje ainda tem bem visíveis as marcas dos períodos difíceis que atravessou, nomeadamente do incêndio que quase a destruiu em 1959.»

 

«Não nos poderíamos despedir sem agradecer a gentil colaboração do Patriarcado de Lisboa e de todas as igrejas participantes no Natal em Lisboa, essenciais para que possamos proporcionar este programa aos lisboetas», assinala o Município no texto de apresentação.

----------------------- Concertos noutras localidades de Portugal -------------------------------

(fonte: Pastoral da Cultura)

 

 
 

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